Foto: Chris Martins |
Depois de alguns trabalhos importantes na área documental e jornalística, colocou suas extensas pesquisas a serviço da escritora.
É em 2012 que Luize mergulha na escrita ficcional, publicando na Editora Record seu primeiro romance, O Segredo do Oratório, com o qual é finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2013. Foi traduzido e publicado na Holanda pela Nieuw Amsterdam, com o título De sleutel tot het familiegeheim (2013).
Em 2015, lança, igualmente pela Editora Record, seu segundo romance, Uma Praça em Antuérpia, o qual também atravessou o Atlântico: a edição portuguesa ficou a cargo da Editora Saída de Emergência.
Em 2016, escreve a peça teatral O Mundo Indecifrável, a ser dirigida por Gilberto Gawronski.
Em 2017, lança seu terceiro romance, Sonata em Auschwitz, também publicado pela Editora Record no Brasil e, no início de 2018, pela Editora Saída de Emergência em Portugal. Ainda no final de 2017, o romance integra a lista de livros mais vendidos no Brasil da revista VEJA, mantendo a posição no top na rede de livrarias Travessa e Timbre. Em janeiro/fevereiro de 2018, alcança o 2º lugar no top de vendas de livros de ficção em Portugal na rede de livrarias Bertrand, a mais antiga livraria do mundo, e o 1º lugar no top de vendas de livros lusófonos na rede FNAC Portugal. O livro encontra-se vendido também para Itália, França e Albânia.
Em 2017, os direitos de adaptação cinematográfica e televisiva de seus dois primeiros romances, O Segredo do Oratório e Uma Praça em Antuérpia, foram adquiridos pelos produtores Breno Silveira (diretor de "2 Filhos de Francisco" e "Gonzaga: de Pai para Filho") e Paula Fiuza (diretora do documentário "Sobral").
Em 2019, lança o livro de contos Do Tempo em que Voyeur Precisava de Binóculos, pela Editora Record.
No campo da não-ficção, escreveu, em parceria com a fotógrafa Elaine Eiger, o livro Israel: Rotas e Raízes (1999). Realizou também, com a mesma parceria, os documentários Caminhos da Memória: A Trajetória dos Judeus em Portugal (2002) e A Estrela Oculta do Sertão (2005), ambos exibidos em vários festivais no Brasil e no exterior - como a Mostra no Lincoln Center, em Nova York, e nos Festivais de San Diego, Jerusalém, entre outros - e na televisão (Canal Brasil), constituindo importantes inventários do Judaísmo no mundo. Com o primeiro ganhou o Prêmio de Melhor Direção de Documentário no New York Independent Film Festival 2003 e com o segundo o Prêmio de Melhor Documentário no Festival de Cinema Judaico de São Paulo 2005.
Como jornalista, Luize atuou por mais de duas décadas na televisão cobrindo assuntos internacionais, na GloboNews, na TV Globo, na Bandeirantes e no GNT. Sua formação e experiência jornalísticas se refletem na marca registrada da sua obra, a riqueza investigativa in loco: Luize escreve seus romances sempre após realizar uma viagem de pesquisa de campo e de reconstituição do percurso dos personagens. [ VER VIAGENS ]